Os produtores agrícolas já precisam se preparar para a chegada do El Niño, que deve ocorrer nas próximas semanas. Este fenômeno climático é responsável por afetar as temperaturas e as chuvas em todo o mundo, como resultado da interação entre o oceano e a atmosfera no Oceano Pacífico Equatorial. Segundo especialistas, em 2023 ele deve trazer ainda mais calor para o globo terrestre.
Após três anos consecutivos sob os efeitos do fenômeno La Niña (caracterizado pelo resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial), o setor agrícola brasileiro agora vai ter que lidar com as mudanças provocadas pelo El Niño. De acordo com vários institutos de pesquisa, o evento pode ser declarado ativo já na segunda quinzena de junho ou na primeira quinzena de julho.
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Em relação ao impacto nas plantações, as consequências incluem o rápido aumento das chuvas no sul do Brasil. Já as regiões Norte e Nordeste devem enfrentar uma redução significativa das chuvas, resultando em estiagem e um cenário preocupante para a Amazônia.
No entanto, os impactos do El Niño são imprevisíveis, e as previsões atuais variam de moderadas a fortes. Portanto, os produtores precisam gerenciar os riscos associados ao fenômeno.
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