O crédito tributário autorizado pelo Ministério da Fazenda para reduzir os preços dos carros populares em 1,6% e 11,6% deve durar cerca de um mês. A estimativa é da Anfavea, entidade que representa as montadoras, e leva em conta um desconto médio entre R$ 4,5 mil e R$ 5 mil por veículo, considerando o bônus que vai de R$ 2 mil a R$ 8 mil.
Na segunda-feira (6), algumas fábricas já indicavam uma redução nos valores dos veículos. A Renault, por exemplo, anunciou em seu site um desconto de R$ 10 para o modelo Kwid zero, que até agora é o carro mais barato do Brasil.
Com o chamado “Pacote de incentivo Renault”, o consumidor pode adquirir o carro por R$ 58.990. Em comunicado de imprensa, a montadora ainda informou que está concedendo um incentivo adicional de R$ 2 mil, além do desconto patrocinado de R$ 8 mil anunciado pelo governo federal.
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A Volkswagen também colocou na rua a sua campanha (“Volks com preço reduzido”). No site da marca, o Polo Track 1.0, sucessor do Gol, é anunciado de R$ 82.290 por R$ 74.990. O SUV T-Cross Sense baixou de R$ 116.550 para R$ 107.550, enquanto o sedã Virtus TSI automático caiu de R$ 115.390 para R$ 110.890.
Já a Fiat está com a campanha de marketing “Prepare-se para comprar seu Fiat 0 km com incentivo do governo!” em seu site. Os preços dos seus carros, como o Argo e o Mobi, foram retirados do ar e trocados por um aviso: “Em breve, oferta com preços reduzidos”.
Na Hyundai, o Novo HB20 Sense 1.0 passou a ser anunciado por R$ 74.290, ante R$ 82.290 antes. No entanto, não há uma referência direta ao programa federal.
ESTIMATIVA
O cálculo da Anfavea considera os R$ 500 milhões liberados em crédito pelo governo federal para o segmento (o pacote todo chega a R$ 1,5 bilhão, com a inclusão também de ônibus e caminhões). O valor, estimou a entidade, patrocinará a redução
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