O preço médio do etanol hidratado subiu em 17 Estados brasileiros, na semana que se encerrou no último sábado (4). Em cinco e no distrito federal, a média caiu, já em outros quatro, os preços não mudaram. Os dados fazem parte do levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) compilado pelo AE-Taxas. O preço médico nacional subiu 1,06% em relação à semana anterior, saltando de R$ 3,78 para R$ 3,82 o litro.
No Estado de São Paulo, principal produtor do combustível, com mais consumidores e mais postos avaliados, a média subiu 1,08%, indo de R$ 3,69 para R$ 3,73. A maior queda porcentual foi no Distrito Federal, de 2,06%, caindo de R$ 3,89 para R$ 3,81. Mato Grosso foi o que registrou maior alta, de 5,97%, saltando de R$ 3,35 para R$ 3,55 o litro.
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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,15 o litro, em São Paulo, e o maior preço estadual, de R$ 6,37, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,55, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,24 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 1,29%. O Estado com maior alta porcentual no período foi Bahia, com 12,38% de aumento no período, de R$ 4,04 para R$ 4,54 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu no Distrito Federal (-7,52%), de R$ 4,12 para R$ 3,81.
COMPETITIVIDADE
O etanol está mais competitivo que a gasolina em Mato Grosso, onde o valor do biocombustível equivale a 69,47% do fóssil. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,61% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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