Um caso recente de HPP (hemorragia pós-parto) acendeu ainda um alerta para os cuidados que são necessários para reduzir os riscos de complicações e de morte de gestantes. A esposa do influencer Tiago Toguro, Nara Paraguaia, apresentou problemas durante o parto e chegou a receber 3 litros de sangue, além de ter seu útero retirado, o que a impedirá de ter uma segunda gestação.
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que 830 mulheres morrem todos os dias ao redor do mundo por complicações relacionadas à gestação ou ao parto. No Brasil, a segunda maior causa de morte é a HPP.
Essa hemorragia acontece quando a gestante tem perda de 500ml de sangue durante o parto normal, 1000ml de sangue após parto cesárea ou qualquer perda de sangue via genital gerando instabilidade hemodinâmica.
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Segundo a Dra. Juliana Clemente, médica ginecologista obstetra especialista em medicina fetal e gestação de alto risco, há vários fatores de risco e toda gestante precisa ser classificada com alto, médio ou baixo risco de apresentar a HPP.
“Ao ser classificada com alto risco, as primeiras medidas são procurar por uma equipe médica que tenha experiência com casos de HPP e procurar por maternidades que tenham protocolos relacionados à hemorragia durante o parto, além de um banco de sangue e uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva)”, acrescenta a especialista.
Há uma série de protocolos que podem salvar a vida da gestante, inclusive a retirada do útero, também conhecida como histerectomia. “A histerectomia é talvez a última medida, mas também pode ser a única para salvar a vida da mãe”, completa a Dra. Ju Clemente.
*Com informações da Agência Estado/DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS
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