18 de maio de 2024
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Viu essa?

Como foi o show de Madonna no Rio de Janeiro?

Anitta e Pabllo Vittar também participaram do grande show da rainha do Pop

Anitta, Pabllo Vittar e Madonna (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O show da Madonna que aconteceu neste sábado (4) no Rio de Janeiro foi de tirar o fôlego de mais de 1,6 milhão de pessoas que estavam na praia de Copacabana, além do público que assistiu a perfomance pela TV Globo e Multishow. Veja como foi o show da rainha do pop:

Madonna começou a apresentação atrasada, a previsão era de que o show iniciasse às 21h45, mas começou às 22h47. Elegante, queixo alto, ela iniciou a performance com Nothing Really Matters, música do clássico álbum Ray of Light (1998), vencedor do Grammy. “Nada realmente importa, amor é tudo que precisamos”, cantou Madonna.

Everybody veio na sequência, como uma lembrança de uma Madonna de outrora, do ano de 1983, quando estreou com o álbum que levava seu nome. Energética, de batidas intensas e um refrão que convida a dançar, a música subiu a temperatura de Copacabana. “Tudo certo, Rio de Janeiro!”, gritou Madonna, antes de emendar Into the Groove.

“Finalmente, conseguimos! Chegamos! Obrigada por me esperarem. Estou tão feliz em estar aqui, não sei se vocês entendem isso.”

Em um longo momento de conversa com o público, Madonna brincou por não falar português e detalhou que fez o que precisou para subir na escada da música pop.

“São histórias pessoais, coisas que as pessoas não sabem”, disse. “Nessa vida, você precisa ser um pouco doida.”

“Sem um sonho, você não torna o possível, possível”, continuou. “Lembrem-se do passado, do presente do que ainda vem. Se apeguem a tudo isso, esta bem?”

Depois dessa sequência, Madonna emendou a eletrizante Burning Up e Open Your Heart., o primeiro grande refrão cantado pelas milhares de pessoas em Copacabana.

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Nada visto em Copacabana ainda se comparava à celebração e alta dose de energia de Holiday, e do momento emotivo de Live To Tell, quando os telões começam a exibir imagens de vítimas do vírus HIV, como Freddie Mercury, Cazuza e Renato Russo.

Desafiadora da igreja, da moral e dos bons costumes

A transformação realmente aconteceu quando no segundo ato do show (de sete, no total) teve início. Madonna desafiou a iconografia da igreja e celebrou o amor em Like a Prayer.

Todo o cenário se transformou, enquanto as pessoas ainda enxugavam as lágrimas da execução de Live To Tell. Logo na sequência, inicia-se outro ato com Erotica

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A The Celebration Tour ressignificou a famosa performance sobre a cama em Erotica, porque agora Madonna não está sozinha, não é ela que deitou de camisola e, sim, uma dançarina mascarada apresentada pela artista como uma representação de si, de cada uma de suas fases.

É como se Madonna sobrevoasse o próprio passado, reencontrando-se com a sua história, seus momentos-chave, também momentos mais importantes para a música pop como a conhecemos.

Afinal, é playback ou não?

O tão falado playback se escancarou ao vivo, principalmente porque quando a cantora falou ao microfone, a voz de Madonna surgiu diferente do que se ouvia durante as músicas.

Participações de Anitta e Pabllo

A presença de Anitta era esperada, principalmente porque ela revelou, ao longo da semana, ter recusado o convite para participar do Met Gala, famosa festa em Nova York, para estar no Brasil no show da Madonna.

Havia alguma pequena expectativa de um dueto, já que as duas tem uma música juntas, com o sugestivo nome de Faz Gostoso, mas por sorte evitaram a música – que não é lá essas coisas. Anitta, então, subiu ao palco logo depois de Vogue para atuar como jurada de modelos que desfilaram em uma das três passarelas erguidas na areia do Rio.

Pabllo surgiu no palco, por sua vez, durante Music, quando a apresentação passara da metade. De camiseta da Seleção Brasileira de Futebol e shorts curto, Pabllo dançou com Madonna no chão, mas não dividiram o microfone.

O futuro é agora

A verdade é que Madonna é detentora de um catálogo de sucessos invejável. Quando chega o momento de Ray of Light, talvez o momento mais esperado, por ser parte da aclamação de Madonna como artista no fim dos anos 1990, toda a estética do show está no futuro.

Faz sentido. Madonna nunca habitou o mesmo tempo que nós. Esteve, como uma viajante temporal, entre passado e futuro, a frente das tendências.

“Ultima vez que vamos fazer isso. Vamos lá!”, diz Madonna, logo antes de “Bitch I’m Madonna”. Há um clima de fim de festa, mesmo

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O final da The Celebration Tour

A ideia de Madonna foi trazer a turnê que celebra as quatro décadas de carreira – e a última, será? – como um recado: como se reafirmasse a própria importância, como uma das artistas mais significativas para o entendimento do que se conhece pop.

Trata-se do maior show da carreira de Madonna (e um dos maiores da história). É improvável que Madonna repita o feito de Rod Stewart, com mais de 4 milhões de pessoas, por conta na diferença de estrutura dos shows.

Ainda assim, tudo é superlativo. A estrutura do palco montado tem 821m², com três passarelas. The Celebration Tour cruzou 14 países em 80 shows. A apresentação, com 120 minutos de duração, é dividida em sete atos, com trocas de roupa, convidados e cenários (a saber, a produção separou 45 baús com roupas para trocas de figurino entre a Rainha do Pop e os dançarinos).

*Com informações de Agência Estado

Rafaela Viveiros
Formada em Jornalismo pela Universidade Paulista (Unip). Jornalista do Grupo EP, repórter do Tudo EP, está no portal desde 2021 e possui experiências com produção de matérias para os portais, edição de vídeos, imagens e criação de conteúdo para as redes sociais.
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