De acordo com um artigo publicado pela revista Joule, as inteligências artificiais (IA) tendem a elevar cada vez mais o custo do consumo de energia para o mantimento de seus servidores.
Para se ter uma noção, a inteligência artificial do Google representou 10% a 15% do consumo total de eletricidade da empresa em 2021. Esse dado aumentou significativamente, e, de acordo com as pesquisas realizadas pela revista, esse consumo pode aumentar o suficiente para passar o consumo de energia de países pequenos.
“O pior cenário sugere que a IA do Google sozinha poderia consumir tanta eletricidade quanto um país como a Irlanda (29,3 TWh por ano), o que é um aumento significativo em comparação com seu consumo histórico de energia relacionado à IA”, escreveram os autores.
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O consumo exagerado de energia não é uma exclusividade das inteligências artificiais, já que as moedas digitais, como a Bitcoin por exemplo, também sofrem do mesmo problema. Já que, para ambos dos casos, são necessários servidores com muita potência de processamento para serem desenvolvidas e administradas, como explica Christopher Alexander, diretor de análises do Pioneer Development Group:
“A IA é muito semelhante à mineração de Bitcoin. Em ambos os casos, o poder de processamento é usado em alta intensidade para resolver problemas. Você não pode diminuir o consumo de energia, mas pode mitigá-lo”, disse o diretor.
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