Na última terça-feira (12), ocorreu a primeira audiência pública para a Regulação de Fenômenos Anômalos Não Identificados no México, focada, principalmente, no registro de possíveis avistamentos de UAPS (fenômenos anômalos não identificados) em toda a América Latina .
A audiência teve mais de quatro horas, e contou, no final do evento, com a exposição de dois corpos de possíveis criaturas não–humanas, mumificadas, que foram encontradas por “saqueadores de tumbas” em uma mina de Diatomáceas (uma espécie de alga) em Cusco, no Peru, em 2017; mas, somente foram expostas e reveladas hoje para todo o público.
De acordo com Universidade Nacional Autónoma do México, as criaturas foram extremamente estudadas e possuíam mais de 1000 anos de idade. Além disso, Jaime Maussan, ufólogo e pesquisador, que conduziu parte do evento, afirmou que 35% do DNA das criaturas são desconhecidos.
Após mostrar os supostos extraterrestres, o congresso disponibilizou diversas amostras de Raio-X realizadas dos seres, que mostravam que uma das criaturas possuía algo, que parecia ovos, em seu ventre. Além disso, foram encontradas, nos supostos extraterrestres, próteses do metal ósmio, que é considerado raro e incomum, ainda mais levando em consideração a idade desses fósseis.
Os pesquisadores presentes no evento, disponibilizaram diversas amostras científicas dos seres para que qualquer um possa estudar e possivelmente refutar as provas apresentadas no congresso. Essa atitude aumentou a credibilidade das provas perante outros pesquisadores mais céticos.
Vale ressaltar que essa não é a primeira audiência pública realizada para demonstração de supostos relatos de UAPS no mundo. O próprio Estados Unidos já realizou um congresso público neste ano com o mesmo tema, que também apresentou provas supostamente contundentes sobre aparições extraterrestres; algumas delas já foram refutadas, outras ainda seguem em estudo.
Apesar de parecer ser um relato inacreditável, diversas pesquisas contrárias, já estão demonstrando diversas incongruências em algumas amostras apresentadas pelos pesquisadores dentre elas:
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Múmias
A primeira dúvida relacionada à veracidade da conclusão da pesquisa são os próprios fósseis que foram apresentados. Não é a primeira vez que esse tipo de “criatura” é encontrado nesta região, além dele, diversos outros fósseis extremamente similares já foram encontrados em Cusco e nenhum deles foi catalogado como um extraterrestre, mas sim como humanos de baixa estatura.
Além disso, algumas pesquisas já identificaram, através do Raio-X disponibilizado, ossos de outras criaturas conectados entre si, formando um emaranhado que originou o ser apresentado no congresso.
Dentre os ossos apresentados foram identificados partes de humanos, lhamas (que formavam o crânio da criatura), cachorros do mato e outras espécies conhecidas.
Apesar das provas, as pesquisas, que refutam a veracidade dos fatos apresentados, ainda estão em estágio inicial e sujeitas a mudanças.
Credibilidade
Um dos maiores problemas da conferência ocorreu antes dela começar, pois muitos cientistas, e até mesmo ufólogos, duvidam da credibilidade de um dos condutores da conferência, o ufologista Jaime Maussan.
Essa desconfiança se originou pois Maussan esteve envolvido em uma descoberta de supostos alienígenas, também no Peru, em 2017. Porém, foi descoberto posteriormente que não se tratavam de extraterrestres, já que tinham crânio humano, segundo apuração do jornal The Independent.
Mãos com três dedos
Outro fator que chama muita atenção em toda estrutura óssea da criatura é a existência de uma mão somente com três dedos, sendo um fato único que diverge das características anatômicas da raça humana.
Mas, foi comprovado por pesquisadores que houve adulteração nos ossos da criatura, justificando a mão somente com três dedos.
Ryan Graves
O ufólogo e pesquisador, Ryan Graves, um dos maiores nomes da ufologia mundial, mostrou desprezo e desapontamento sobre a conferência realizada no México e teceu duras críticas à demonstração dos possíveis extraterrestres que foram exibidos durante a reunião, chamando o ato de “retrocesso“.
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