A prefeitura de Varginha informou na última quinta-feira (30) que descartou a possibilidade de varíola do macaco na cidade. A suspeita havia sido divulgada na quarta-feira (29) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a paciente de 57 havia voltado de uma viagem à Europa recentemente e apresentou sintomas.
O material da mulher foi coletado para exames e enviados para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) de Belo Horizonte. A mulher é acompanhada pela Secretaria Municipal de Saúde.
Casos de varíola do macaco em Minas Gerais
A SES-MG confirmou na última quarta-feira o primeiro caso positivo para a doença em Minas Gerais. O paciente é de Belo Horizonte, tem 33 anos e também esteve na Europa entre os dias 11 e 26 de junho. A secretaria informou ainda que o homem está em isolamento domiciliar e seu quadro de saúde é estável. Segundo investigação do órgão, a infecção é importada.
A prefeitura de Belo Horizonte monitora o paciente e afirmou que não há relatos de infecções secundárias a partir da confirmação do primeiro caso no estado.
Além de Varginha, também foram identificados casos suspeitos em Juiz de Fora e Pará de Minas. Até o momento, Minas Gerais já teve 12 casos suspeitos de varíola dos macacos, oito já foram descartados, dois estão em análise e uma confirmação em Belo Horizonte.
No Brasil, há 14 casos confirmados em São Paulo , cinco no Rio de Janeiro e dois no estado do Rio Grande do Sul, além de Minas Gerais.
A varíola dos macacos é uma doença rara causada por um vírus, que costuma estar presente em roedores. Com menos frequência também pode afetar os seres humanos. Os sintomas são: calafrios, dor muscular, dor nas costas, cansaço excessivo, aparecimento de bolhas e feridas na pele, que podem coçar ou serem doloridas.