19 de maio de 2024
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Mohammad Shtayyeh: por que o primeiro-ministro da Palestina renunciou?

Primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Shtayyeh, permaneceu na posição política desde 2019; entenda o motivo da renúncia

Primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Shtayyeh, renunciou nesta segunda
Primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Shtayyeh, renunciou nesta segunda (Reprodução: Av Tim Sullivan/UNCTAD 𝒲)

Mohammad Shtayyeh, o primeiro-ministro da Palestina, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (26). A decisão ocorre em meio à escalada de violência na Cisjordânia e a guerra contra o estado de Israel na Faixa de Gaza. Shtayyeh apresentou a renúncia a Mahmoud Abbas, presidente da Palestina, que deve analisar o pedido.

Por que o primeiro-ministro da Palestina renunciou?

O primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Shtayyeh, renunciou por causa da onda de violência que tomou a Cisjordânia e Jerusalém. “A decisão de renunciar veio à luz da escalada sem precedentes na Cisjordânia e em Jerusalém e da guerra, do genocídio e da fome na Faixa de Gaza”, afirmou.

Além disso, Shtayyeh disse ter apresentado a demissão ao líder da ANP (Autoridade Nacional Palestina) em 20 de fevereiro. Para ele, Gaza precisa entrar em uma nova fase de governo em decorrência da “nova realidade da região”.

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Quem é Mohammad Shtayyeh, que renunciou na Palestina?

Mohammad Shtayyeh assumiu o cargo de primeiro-ministro da Palestina em 2019. Antes de assumir a então posição no governo palestino, ele já atuou como Ministro de Obra Públicas e Habitação e Ministro da Economia para o Desenvolvimento e Reconstrução. Além disso, ele também tem um doutorado em desenvolvimento econômico pela Universidade de Sussex.

Críticas à Palestina

A ANP (Autoridade Nacional Palestina) tem sido criticada internacionalmente pela suposta “impotência” frente aos bombardeios de Israel. Os ataques têm acontecido na Faixa de Gaza e tiveram um início em 7 de outubro de 2023.

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De acordo com o G1, a liderança do território está dividida, há 17 anos, entre a ANP e o Hamas, uma organização política e militar palestina, que governa a Faixa de Gaza atualmente.

Por outro lado, Israel afirmou que pretende destruir o Hamas e assegurou que não concordará com o domínio da ANP sobre Gaza após a guerra. O conflito, até o momento, já matou aproximadamente 1.2000 israelenses e cerca de 30 mil palestinos.


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