17 de maio de 2024
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Descubra qual é a aranha mais rara do mundo

Parente da tarântula foi descoberta por acaso por um funcionário do Zoológico de Miami

Parente da tarântula, a Ummidia richmond é a aranha mais rara do mundo. Descoberta na Flórida, nos Estados Unidos, a espécie foi encontrada por acaso por um funcionário do Zoológico de Miami em 2012. Na época, o aracnídeo estava em uma armadilha de répteis usada por pesquisadores. 

Quando a criatura foi encontrada pela primeira vez, fotos foram tiradas para checar a qual espécie a aranha pertencia. Porém, nada foi encontrado, para que pudesse ser usado para comparação. 

Dois anos depois, outro aracnídeo com as mesmas características foi avistado, o que levou a desconfiança de pesquisadores de que aquele se tratava de um grupo de uma nova espécie.  

 

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A Ummidia richmond pertence ao “trapdoor” (alçapão, em inglês), um grupo que inclui aranhas grandes, peludas e com habitat em áreas tropicais. A espécie costuma medir entre 2,5 e 4 centímetros e conta com oito olhos, sendo que um par está localizado no meio da face, enquanto os outros três estão posicionados nas laterais. Além disso, o aracnídeo é munido de uma mandíbula poderosa e garras afiadas, para capturar as presas. 

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A espécie pertence ao grupo “trapdoor”, porque vive escondida em tocas durante a maior parte da vida. No geral, seus esconderijos ficam perto de rios ou riachos, lugares estratégicos que permitem que essas aranhas se alimentam de pequenos peixes. Também fazem parte da dieta da Ummidia richmond insetos, filhotes de aves, sapos e até cobras. 

Ainda que possa viver cerca de 20 anos, a espécie já corre risco de extinção. Acontece que esse tipo de aranha vive em Pine Rockland, uma pequena área de floresta que fica próxima tanto ao Parque Nacional de Everglades quanto a um pequeno centro urbano, o que a coloca em perigo. 

“O fato de uma nova espécie como essa poder ser encontrada em um fragmento de floresta em extinção no meio da cidade ressalta a importância de preservar esses ecossistemas antes que percamos não só o que sabemos, mas também o que ainda está por ser descoberto”, alerta Frank Ridgley, diretor do Zoo Miami Conservation & Veterinary Services Manager. “Em espécies similares descobriu-se, por exemplo, que seus venenos continham compostos com uso potencial como analgésicos e tratamentos contra o câncer”. 

 

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Larissa de Morais
Formada pela Universidade São Francisco, é Assistente de Mídias Digitais do Tudo EP, ACidade ON e EPTV Campinas, onde também foi estagiária de jornalismo. Com passagem por sites de entretenimento e jornalismo independente, tem experiência em redação de material jornalístico para editorias de diferentes segmentos de hard e soft news e em produção de conteúdo para redes sociais.
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