15 de maio de 2024
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O que é cinomose?

A cinomose é uma doença altamente contagiosa - um vírus Morbillivirus da família Paramyxoviru

 

A cinomose é uma doença infecciosa causada por um vírus que atinge principalmente cães e gatos. Os sintomas da doença incluem febre, tosse, olhos lacrimejantes e secreção nasal. Se não diagnosticada e tratada a tempo, a cinomose pode ser fatal para os animais infectados. 

Vírus da Cinomose
A cinomose é uma doença altamente contagiosa e multissistêmica provocada pelo (Canine Distemper Virus – CDV ou Vírus da Cinomose Canina – VCC), um vírus Morbillivirus da família Paramyxovirus, que causa sintomas gastrointestinais, respiratórios e neurológicos, deixando o animal com o sistema imunológico enfraquecido (imunodeprimido).

Em filhotes, a maior incidência é em animais com idade entre 3 e 6 meses ou que ainda não completaram o quadro vacinal. 

Principais Sintomas
A via de infecção pelo vírus da cinomose geralmente ocorre de forma direta, pelo contato com a saliva, aerossóis, urina e fezes de outros cães já infectados. Os primeiros sinais clínicos da doença costumam se desenvolver entre 7 a 10 dias após a infecção, a doença se apresenta em fases e, em cada uma delas, o cão vai ficando cada vez mais debilitado. 

Fase Digestiva
Na maioria dos casos de cinomose, os primeiros sintomas estão relacionados ao sistema digestivo do cão, nesta fase, é comum a perda de apetite, salivação, vômito e diarreia. A diarreia hemorrágica em geral ocorre após o décimo dia e, em cães sintomáticos, a taxa de mortalidade pode chegar a 50%. 

Fase Oftalmológica
Nesta fase, o cão costuma apresentar bastante secreção nos olhos e é comum desenvolver, uma conjuntivite severa. 

Fase respiratória
Esta é certamente a fase mais cruel da doença, pois o cão costuma apresentar sintomas agudos como:

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Febre alta e calafrios;
Tosse seca ou secreção purulenta;
Dificuldade para respirar;
Secreções oculares;
e nos casos mais graves, pneumonia severa.

A bactéria que comumente causa as secreções oculares e a pneumonia é a Bordetella bronchiseptica, que se aproveita da imunossupressão provocada pelo vírus VCC para se multiplicar. Na fase inspiratória, é extremamente importante ficar atento aos primeiros sintomas, e procurar imediatamente um veterinário para os primeiros diagnósticos. 

Fase neurológica
Nesta fase, o cão costuma permanecer mais tempo deitado e com os olhos fechados. É comum o aparecimento de sintomas como convulsões, tonturas, encefalite, mioclonia, ataxia (equilíbrio ou coordenação motora prejudicados). 

Diagnóstico
O diagnóstico de cinomose canina pode ser difícil, especialmente nos estágios iniciais da doença, uma vez que os sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças respiratórias.

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No entanto, se você suspeitar que o seu cão pode estar doente, é importante levá-lo ao veterinário para um exame e diagnóstico preciso que incluem:

– Hemograma completo – Análise de sangue para detectar a presença do vírus cinomose canina.

– Raio-x de tórax – O raio-x é geralmente realizado para descartar outras causas possíveis dos sintomas, como pneumonia.

– Teste de cinomose canina (PCR) – O teste PCR é um exame de sangue específico que pode detectar o vírus VCC já nos primeiros dias da infecção.

– Pesquisa de inclusões virais – Este exame microscópico específico é realizado em amostras de tecido obtidas através da biópsia das membranas mucosas do cão e visa identificar em qual fase está a doença.

– Teste ELISA – para identificar anticorpos específicos.

Como a cinomose canina é uma doença grave, os cães infectados devem ser tratados o mais rápido possível. 

Tratamentos
Infelizmente não existe um tratamento específico para a cinomose canina. No entanto, os cães infectados podem ser tratados com suporte clínico para ajudar a controlar os sintomas e aliviar a dor. O tratamento clínico para cães com cinomose canina pode incluir:

– Fluido intravenoso – Para manter o cão hidratado e tratar a desidratação que pode ocorrer com a doença.
– Antibióticos – Para tratar ou prevenir infecções bacterianas secundárias.
– Antieméticos – Para aliviar os sintomas de náusea e vômito.
– Antitérmicos – Para diminuir a febre aguda.
– Analgésicos – Para aliviar a dor e o desconforto. 

Prevenção da cinomose canina
A cinomose canina é uma doença altamente contagiosa que pode ser fatal, por isso, é importante tomar medidas para prevenir a infecção do seu cão. As vacinas contra a cinomose canina estão disponíveis e são altamente recomendadas, especialmente para cães que vivem em áreas urbanas ou que têm um alto risco de exposição à doença. Além da vacinação, outras medidas preventivas incluem:

– Limpeza regular das instalações do cão – Remover regularmente o excesso de sujeira e de excrementos de cães das áreas onde eles vivem e brincam.
– Limpeza das patas do cão – Limpar as patas do cão com água e sabão após cada passeio para evitar a infecção.
– Lave as mãos – Lavar sempre as mãos com água e sabão após tocar em um cão ou em qualquer uma de suas coisas.  

Os gatos pegam cinomose?
A panleucopenia felina, também conhecida como cinomose felina ou cinofilia, é uma doença altamente contagiosa que se assemelha bastante à cinomose canina, mas afeta principalmente os gatos. A transmissão do vírus da cinomose felina ocorre através de contato direto com animais infectados ou por meio de objetos contaminados, como roupas e utensílios.

Nos gatos, os primeiros sintomas da cinomose felina podem aparecer dentro de uma semana e incluem febre, vômitos, diarréia e letargia. O diagnóstico e tratamentos são bem semelhantes aos aplicados nos cães, portanto, é importante procurar imediatamente um veterinário se você suspeitar que o seu gato está doente.

Nos gatos especificamente, a vacina quádrupla é a mais indicada para prevenir a infecção por panleucopenia felina e já pode ser tomada já nos primeiros meses de vida do animal. Em média, são administradas três doses com intervalos de 25 a 30 dias de diferença. Assim como nos caninos, a cinomose felina pode ser fatal se não for tratada a tempo.

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Formado em Publicidade e Propaganda com ênfase em Marketing, além de ser jornalista e possuir MBA em Gestão de Projetos. Faz parte da equipe do Grupo EP desde 2017, atualmente como Supervisor de Mídias Digitais. Tem experiência no desenvolvimento de estratégias de marketing digital, trabalha em conjunto com uma equipe criativa e busca constantemente a inovação e as últimas tendências do setor.
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