Recentemente, viralizou na internet o caso de uma mulher que teria procurado ajuda para para tratar um forte odor e coceira na vagina e descoberto que havia contraído um tipo de “bactéria de necrotério”. O relato foi divulgado no Tik Tok pela médica Larissa Pereira Faria, que costuma usar a rede social para compartilhar histórias inusitadas de hospitais.
Segundo Larissa, a paciente de 43 anos procurou a unidade médica em que ela trabalha, depois de passar por diversos profissionais e fazer tratamentos que não resolveram seu problema.
“O odor era tão forte que ela se sentia constrangida em sair de casa”, contou a médica em um vídeo que já conta com mais de 500 mil curtidas e 50 mil compartilhamentos.
A médica, então, explica que após internar a paciente e investigar o caso, chegou a conclusão de que a mulher havia sido infectada por um bactéria que costuma estar presente em cadáveres. O microrganismo teria sido transmitido pelo próprio marido.
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Um simples corte na pele de alguém que tocou um morto pode favorecer a entrada de agentes patogênicos no organismo. Isso porque todo cadáver tem potencial infeccioso e, uma vez que entra em processo de decomposição, as bactérias presentes se intensificam e podem causar infecções sérias, principalmente em quem que já está com o sistema imunológico debilitado.
Ainda segundo Larissa, no caso de sua paciente, o homem transmitiu a bactéria para a esposa por meio de relação sexual, após praticar necrofilia com corpos no necrotério onde ele trabalhava.
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