19 de maio de 2024
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Tudo Saúde

Conheça os mitos e verdades sobre os cigarros eletrônicos

A pesquisa Smoking Toolkit Study, da University College London, que monitora os índices de tabagismo na Inglaterra, analisou, ao longo de uma década, o comportamento de 37 mil pessoas

  

Os cigarros eletrônicos, mesmo proibidos pela Anvisa desde 2009, nunca foram tão consumidos no Brasil. Segundo levantamento do Ipec Inteligência, o número de pessoas que utiliza esses dispositivos já ultrapassa 2 milhões. Apesar disso, ainda existem muitos mitos sobre o assunto. Saiba diferenciar o que está correto do que está errado e entenda como a regulamentação poderia contribuir para um maior controle do seu uso. 

Vale ressaltar que vaporizadores e produtos de tabaco aquecido não são isentos de riscos à saúde. Entretanto, quando regulamentados, podem ofertar aos adultos fumantes uma alternativa de menor risco, com padrões de segurança, qualidade, fiscalização e informação adequados. 

Cigarro eletrônico é porta de entrada para o tabagismo.  

MITO
A pesquisa Smoking Toolkit Study, da University College London, que monitora os índices de tabagismo na Inglaterra, analisou, ao longo de uma década, o comportamento de 37 mil pessoas entre 16 e 24 anos. Os resultados indicaram que não há uma relação significativa entre o uso dos cigarros eletrônicos e os convencionais: no pior cenário, apenas uma em cada dez pessoas que fazem uso dos dispositivos eletrônicos se tornará, eventualmente, fumante de cigarro comum.   

 

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Aromatizantes nos cigarros eletrônicos foram criados para atrair crianças e adolescentes.  

MITO
Levantamento conduzido pela Yale School of Public Health em 2020 concluiu que os aromatizantes não estão associados à iniciação do tabagismo entre menores de 18 anos, “mas sim a um aumento nas chances de cessação entre adultos”. O uso de aromatizantes pode contribuir para a redução dos danos à saúde de adultos fumantes e são usados como alternativas satisfatórias aos cigarros convencionais.  

Cigarros eletrônicos são alternativas de potencial risco reduzido.  

VERDADE

A principal diferença entre os cigarros eletrônicos e os convencionais é que, nos primeiros, não há combustão de tabaco. Com isso, a redução de exposição a substâncias tóxicas ou potencialmente tóxicas pode chegar a 99%. Além disso, a fumaça dos cigarros comuns possui mais de 7 mil substâncias, enquanto os eletrônicos têm menos de 100.

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Cerca de 80 países já regulamentaram os cigarros eletrônicos, com o aval de órgãos de saúde pública. Conhecidos por políticas restritivas em relação ao tabaco, Inglaterra, Japão e Canadá concluíram, com base em estudos científicos, que os dispositivos eletrônicos são ferramentas importantes para diminuição do consumo de cigarro tradicional e parte de uma estratégia para redução de danos à saúde. 

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