O exoesqueleto robótico que fez a senadora Mara Gabrilli andar novamente será incorporado ao SUS (Sistema Único de Saúde). Gerida pela Secretaria de Saúde de São Paulo, a Rede Lucy Montoro adquiriu, por cerca de US$ 200 mil, dois equipamentos que permitem que pacientes com deficiências motoras andem, agachem e até subam degraus.
A tecnologia foi desenvolvida pela startup francesa Wandercraft e a previsão é de que ela chegue até o final deste mês à instituição, que é especializada em tratamentos avançados de reabilitação em São Paulo.
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Os modelos que chegarão ao Brasil chamam-se Atalante, têm vida útil projetada de cinco anos e podem ser usados por pacientes de até 90 kg. Eles funcionam como trajes robóticos que são acoplados ao corpo humano, com a função de reativar e ajudar na movimentação.
A partir do momento que o paciente “veste” o exoesqueleto, ele passa a dispensar andadores e ainda conta com um sistema de controle de equilíbrio que proporciona maior estabilidade. Desta forma, mesmo que a pessoa se incline, não vai cair porque o robô a mantém equilibrada.
O equipamento pode ser usado por pessoas com esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, lesão medular, traumatismo cranioencefálico, entre outras condições ou doenças que impactam os movimentos.
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