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CotidianoQual é o melhor repelente contra a dengue? Veja recomendações de especialistas

Qual é o melhor repelente contra a dengue? Veja recomendações de especialistas

O Brasil conta com três tipos de substâncias usadas em repelentes que são aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância)

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O uso de repelentes contra mosquitos é uma das principais medidas de prevenção contra a dengue, que tem casos em evolução no Brasil. Apesar de já ter um imunizante aprovado contra a doença, cidades como Campinas estão fora da lista de municípios que vão receber a vacina pelo sistema público de saúde, além de ter doses em falta em clínica particulares.   

Hoje Campinas confirmou a circulação de três tipos de dengue e amplia alerta (veja aqui)

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Entre as opções de repelentes contra a dengue no Brasil, as substâncias que são recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e liberadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância) são DEET, Icaridina e IR3535. Eles valem tanto para os cuidados contra a dengue, quanto contra a chikungunya e Zika.    

Qual é o melhor repelente contra a dengue?   

As três opções de repelente aprovadas pela Anvisa são eficientes em prevenir a picada do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, de acordo com a dermatologista e chefe da Dermatologia da PUC-Campinas, Paula Tavares Colpas.   

Ela afirma que uma forma de avaliar qual é o melhor repelente contra a dengue para comprar pode ser a partir da duração de cada um, em que aqueles feitos à base de Icaridina com concentração de 25% acabam sendo mais recomendados, por conta de durarem mais na pele.   

Veja a duração de cada substância para repelente, segundo a especialista:  

  • Icaridina: 10 horas  
  • DEET: 2 horas  
  • IR3535: 2 horas  

As marcas de repelentes do tipo cosmético, para aplicar na pele, que são liberadas pela Anvisa podem ser consultadas aqui.

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Apesar do repelente contra a dengue ser uma medida de prevenção, o dermatologista Theodoro Habermann Neto, do Vera Cruz Hospital, reforça a importância do uso estar aliado a outras medidas de prevenção, como a eliminação de criadouros do mosquito, para garantir maior proteção do indivíduo.   

Como aplicar o repelente?  

De acordo com as recomendações dos dermatologistas, os repelentes devem ser aplicados da seguinte forma, para maior proteção contra a dengue:  

  • Nas áreas expostas do corpo, ou seja, que não estão protegidas por roupas e sapatos, como braços, pernas, pescoço e até o rosto;  
  • Reaplicar até três vezes ao dia, de preferência pela manhã e no final do dia, especialmente quando for sair de casa, seguindo as recomendações de cada fabricante;  
  • Sempre aplicar o repelente depois de usar outros cosméticos na pele, como hidratante e protetor solar, esperando o tempo de absorção dos produtos anteriormente aplicados. Theodoro recomenda o uso de hidratante, inclusive para evitar ressecamento da pele que pode ser causado pelo repelente;  
  • Reaplicar o repelente sempre que transpirar muito ou se molhar, após sair de uma piscina ou do mar, por exemplo;  
  • Testar o produto em uma pequena região da pele antes de aplicar, para ver se não ocorre nenhuma reação alérgica.  

Todos podem usar repelente?   

Seguindo a regulamentação da Anvisa, deve-se evitar a aplicação de repelentes em menores de 6 meses. Para o uso em crianças entre 6 meses e 2 anos de idade, a concentração das substâncias deve ser menor, orienta Colpas. No caso da Icaridina, pode-se utilizar concentração de até 10% (com duração de 6 horas na pele), e o IR3535 pode ser utilizado apenas uma vez por dia.    

A partir dos 2 anos de idade, os três tipos de substância são liberadas para uso, sendo a Icaridina e o DEET até 10%, e podem ter até três aplicações diárias.   

No caso de gestantes, a recomendação da Anvisa é de que não há qualquer impedimento para a utilização dos repelentes registrados, que são considerados seguros. As recomendações de uso descritas no rótulo de cada produto devem apenas ser seguidas à risca.  

Tem diferença entre repelente em creme e em spray?  

Segundo Neto, não há diferença de eficácia entre os repelentes em creme e aqueles do tipo spray, em que qualquer um deles pode ser aplicado para proteger contra a dengue. Ele ressalta que é necessário apenas aplicar o produto da forma correta, tomando cuidado com os de spray em relação à região dos olhos.   

Já Colpas ainda reforça para evitar o uso de repelente spray no rosto, para prevenir de uma possível inalação e intoxicação pelo produto. Nessas áreas, ela diz que deve-se optar pelo uso de repelentes em creme.  

Para o uso do tipo spray no rosto ou em crianças, a Anvisa diz que o ideal é aplicar primeiro na mão e depois espalhar no corpo, lembrando sempre de lavar as mãos com água e sabão depois da aplicação.  

Pode usar repelente na hora de dormir?  

A chefe da Dermatologia da PUC-Campinas afirma que o ideal é não usar repelentes na hora de dormir. Nessa situação, o mais recomendado para se prevenir da picada de mosquitos da dengue é usar repelentes elétricos, como aqueles de tomada, que devem ficar a 2 metros de distância da cama. O uso de mosquiteiros também pode ser uma alternativa, segundo a especialista.   

Repelentes ambientais e inseticidas  

Os repelentes ambientais, que são aqueles usados para afastar os mosquitos em determinado espaço, podem ser encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas de aparelhos elétricos. Eles também podem ser adotados no combate ao mosquito da dengue, desde que registrados na Anvisa e sejam obedecidos todos os cuidados e precauções descritas nos rótulos dos produtos.  

Para saber quais produtos do tipo são aprovados pela agência, acesse aqui.    

Repelentes “naturais” são recomendados?  

Os repelentes “naturais“, à base de citronela, óleo de cravo e andiroba, por exemplo, não possuem estudos científicos que comprovem eficácia contra o mosquito da dengue e nem são aprovados pela Anvisa.  

Por isso, a agência ressalta que todos os produtos anunciados como “naturais”, normalmente comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos, que indicam propriedades repelentes de insetos, não estão aprovados e não possuem eficácia comprovada. 

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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