Na semana passada, o governo federal anunciou o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que irá contemplar, pela primeira vez, a agropecuária brasileira diretamente. A iniciativa prevê a retomada de investimentos na Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), além de novidades na área tecnológica e de distribuição da produção.
A grande novidade é que o Ministério da Agricultura e Pecuária terá participação direta no PAC, a partir de um programa de recuperação e ampliação de estradas vicinais. Ele poderá atender por quatro anos, mais de 11 mil km/ano, nas cinco regiões do Brasil.
As áreas a serem beneficiadas levam em consideração o IVT (Índice de Vulnerabilidade de Transporte) e a alta produção agrícola das microrregiões. Essa medida ajuda a melhorar o escoamento da safra, além de beneficiar o transporte nas zonas rurais.
“Mais uma vez, na prática, o presidente Lula demonstra que, para ele, a eleição acabou e reconhece a importância da agropecuária brasileira. Depois de ter feito o maior Plano Safra da história, ter dado condições para aberturas de mercados, agora lança o PAC retomando investimentos na inovação e pesquisa, por meio da Embrapa e, pela primeira vez, contempla o Mapa com investimentos diretos no setor”, disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
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Também são previstas mudanças na área de Inovação e Pesquisa do agronegócio com o novo PAC. No eixo de Educação, Ciência e Tecnologia, o programa vai buscar trazer centros de pesquisa agropecuária, equipamentos para pesquisa agropecuária para todos os estados brasileiros e infraestrutura para organizações estaduais de pesquisa agropecuária.
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