20 de maio de 2024
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Tudo Auto

Com muita economia, JAC eJ7 ainda oferece bom desempenho e luxo

Com linhas muito elegantes e bom acabamento, o fastback JAC eJ7 100% elétrico quer uma fatia do mercado de luxo

 

Elegante e com linhas harmoniosas o eJ7 chega para disputar o segmento de luxo
Elegante e com linhas harmoniosas o eJ7 chega para disputar o segmento de luxo

A JAC há muitos anos surpreendeu o mercado com uma linha de modelos importados da China com preços mais acessíveis e com bom conteúdo. Com a mudança repentina na politica econômica na época do governo da presidente Dilma Rousseff, aumentou muito os custos para importar e vender de maneira competitiva os modelos no Brasil. Mas o seu CEO, Sérgio Habib, não desistiu e partiu para outro nicho: o de veículos elétricos.  

A prova de que ele está certo é o sucesso nas vendas no segmento de veículos comerciais urbanos. No segmento de passageiros, a JAC, que hoje é uma empresa do grupo Volkswagen AG, apresentou uma série de novos modelos.  

O modelo topo de gama é o e-J7, que chega para concorrer com os modelos de entrada da Mercedes Benz, Audi e BMW.  

Com linhas muito interessantes, o e-J7 é um fastback, desenhado no estúdio italiano JAC Design Center, em Turim, na Itália. O modelo conta com linhas elegantes com destaque para os vincos e a ampla quinta porta traseira. Aliás, por conta das suas linhas, o porta-malas é generoso e tem capacidade de 590 litros.

A frente não tem a tradicional grade de refrigeração, local onde estão as tomadas para recarga de energia (tipo 2 e GBT). Poderia ter uma solução mais harmoniosa para essa “portinhola” dianteira no local da grade. O conjunto dianteiro tem faróis de Led. Embaixo, as entradas de ar servem para a refrigeração do conjunto de baterias.   
 

O eJ7 é um fastback, desenhado em Turim, na Itália
O eJ7 é um fastback, desenhado em Turim, na Itália

As lanternas traseira também são de Led e uma faixa iluminada, tendência adotada em muitos SUVs, corta de fora-a-fora toda a tampa do porta malas. O conjunto total é muito agradável.  

Interior

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Por dentro, o modelo surpreende pelo acabamento, equilíbrio e equipamentos. Comparado com os modelos alemães disponíveis, em nada o JAC fica a dever aos “concorrentes”. E com uma grande vantagem: o JAC custa em torno de 270 mil reais, cerca de 15% a menos que o BMW, Audi ou Mercedes. E mais um importante detalhe é que o e-J7 não necessita de manutenção, troca de óleo e gasolina, etc..  

Com interior em preto, os materiais utilizados são de boa qualidade e muito agradáveis. Destaque para as costuras duplas, que dão um toque de sofisticação. Os bancos são muito confortáveis, tanto na frente como para os dois passageiros de trás. 

Na enorme tela multimídia no meio do console, é possível controlar toda a tecnologia embarcada do modelo. Mas faltam equipamentos importantes para um automóvel desse nível: controle de cruzeiro adaptativo, alerta de saída involuntária de faixa, auxilio de permanência em faixa, alerta de colisão com frenagem autônoma e alerta de ponto cego nos retrovisores.   
 

O eJ7 conta com acabamento cuidadoso e materiais de qualidade
O JAC eJ7 conta com acabamento cuidadoso e materiais de qualidade

Obrigatório em algumas localidades, o e-J7 emite um incomodo aviso sonoro (apito) até 30 quilômetros por hora para alertar os pedestres da chegada de um veículo elétrico (sem o barulho do motor a combustão). Tinha que ter uma outra solução, já que muitos modelos, como por exemplo o Fiat 500e, também emite o aviso sonoro, mas é imperceptível no habitáculo.  

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Elétrico  

O e-J7 tem tração dianteira, onde, aliás, está colocado o motor elétrico. A bateria de fosfato de ferro de lítio tem capacidade de 50,1 kWh e está acomodada no assoalho do automóvel. A autonomia do modelo é de 402 quilômetros. Mas na estrada, a 120 quilômetros por hora, cai para 30%. O fastback desenvolve 193 cavalos de potência máxima e 34,7 mkgf de torque.
Nas frenagens, o modelo faz a regeneração de energia, ampliando a sua autonomia.  

O JAC e-J7 tem suspensão McPherson na dianteira e multibraço na traseira, ambas montadas em subchassi e com barra anti-rolagem. A estabilidade é boa, mas o chinês/alemão é muito mole, inclina muito nas curvas e afunda muito a dianteira nas frenagens mais fortes. Com toda a certeza foi em busca de um rodar mais macio, que o modelo tem, mas não é adequado para as ruas e estradas brasileiras.   
 
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A velocidade máxima do e-J7 é limitada em 150 quilômetros por hora, enquanto os concorrentes ultrapassam os muito os 200 quilômetros por hora. Agora, onde hoje se consegue andar perto dos 200 quilômetros por hora?  

Destaque para a aceleração, como todo o veículo elétrico. O JAC e-J7 acelerou de 0 a 100 quilômetros por hora em 5,9 segundos. O BMW 320i faz a mesma distancia em 7,6 segundos e o Mercedes Benz precisa de 8,5 segundos.

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