1 de junho de 2024
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ON Run

Como a corrida de rua pode impactar seus estudos?

A corrida de rua, assim como outras atividades físicas, traz a sensação de bem-estar. Veja como ela pode impactar nos estudos.

 

Cristiane Silva pratica corrida de rua e conta que o exercício melhora seu foco nos estudos. (Foto: arquivo pessoal).
Cristiane Silva pratica corrida de rua e conta que o exercício melhora seu foco nos estudos. (Foto: arquivo pessoal).

Que a atividade física é importante para a saúde, é fato. Ela faz um bem danado e ajuda a sensibilizar alguns hormônios e neurotransmissores, que dão uma sensação única de bem-estar. Os corredores bem sabem, que correr é bom, mas o mais gostoso é quando a gente termina de correr, pois dá uma sensação única e muito boa. 

Mas será que esse negócio de ser um corredor, ou mesmo praticar uma corrida, pode me ajudar também na vida profissional e educacional? Sabemos que a educação e a vida profissional sempre caminham lado a lado, e a prática esportiva sempre foi tida como algo aleatório, hobby, lazer sem ou com pouca relação com a vida profissional ou educacional. Quem quiser, pode fazer sem qualquer problema. 

Mas nas últimas décadas parece que a prática do esporte vem sendo algo decisivo para selecionar os melhores profissionais. Não é difícil encontrar concursos públicos que tem entre seus critérios de classificação a prática de exercícios físicos, que antes era restrita à área militar, mas vem crescendo em um pace muito rápido em outras áreas do conhecimento.
Segundo o professor Ronaldo Dias, especialista em corrida, nos últimos anos foi muito grande a procura de pais para colocarem os filhos em práticas esportivas. 

Antes essas aulas eram destinadas apenas aos alunos que queriam ingressar nas escolas preparatórias de cadetes para as forças armadas, mas agora o objetivo é que o filho possa concorrer a uma bolsa de estudos em uma boa universidade em outros países, em especial nos Estados Unidos, onde o esporte é um importante critério de classificação. 

E nesse caso nem precisa ser um dos melhores do mundo, como era comum na década de 90. Hoje, sendo um bom praticante de algum esporte, o aluno pode ter portas abertas em boas universidades. 

“Hoje, diversas empresas valorizam a questão da prática esportiva. Uma pessoa ativa tem muitas características importantes para o gestor. As empresas estão olhando cada vez mais para isso, várias já investem até em grupos internos de treinamento”, conta Vanessa Cepellos, professora de recursos humanos na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Concursos Públicos 

É muito comum que o teste de aptidão física seja exigido em algumas áreas, em especial na área militar. O foco total está nos indicadores relacionados à saúde e não no desempenho, embora essas duas terminologias caminhem lado a lado, pois se você melhora seu desempenho, a saúde quase sempre vem junto. Mas o motivo da exigência dos testes de aptidão física é justamente para selecionar os melhores candidatos mental e fisicamente preparados para exercerem as funções e rotinas diárias de trabalho. 

Ao ser aprovado, o candidato vai exercer a sua função por muitos e muitos anos e, na maioria dos casos, fica no trabalho até se aposentar. Hoje, uma boa parte dos afastamentos médicos poderiam ser reduzidos com a prática da atividade física regular, que embora exigida em poucos cargos, a tendência é que essa prática seja cada vez mais comum em mais áreas do conhecimento. 

Cristiane Silva pratica corrida de rua e estuda para concursos públicos, além de trabalhar e cuidar da casa. “Pra mim é muito bom porque me deixa mais centrada e menos ansiosa. No final do ano passado a gente estava seguindo uma planilha com os treinos certinhos e eu percebi como impacta no meu estudo. Me ajuda a ficar mais calma”, conta ela que está temporariamente parada, por conta de alguns problemas de saúde, mas que pretende retomar a atividade física. 

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De acordo com Cristiane, que por incrível que pareça, ela se sente mais cansada no fim do dia quando não pratica exercícios, além da ansiedade e vontade de comer tudo que ver pela frente. “Com certeza a corrida me deixa muito mais disposta”, afirma a concurseira.

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