O Carnaval é a época perfeita para expressar sua criatividade e brilhar com o uso do glitter. Seja no rosto ou no corpo, o uso do brilho é quase que uma regra universal para os foliões que desejam um visual alegre e cheio de estilo. Mas, nesse caso, surge a questão: será que pode mesmo passar o glitter no rosto ou isso vai fazer mal para a pele?
De acordo com dermatologistas, garantir uma aplicação segura é essencial para evitar complicações dermatológicas. Os microplásticos, presentes em sua composição, podem entrar no globo ocular, arranhar e ferir a córnea e causar alergias na região da aplicação.
Quais tomados tomar?
Segundo a médica dermatologista Selma Hélène, presidente do Departamento de Dermatologia da SPSP (Sociedade de Pediatria São Paulo), o glitter não é pensado na segurança dermatológica e, assim, pode conter partículas mais ásperas e materiais que podem irritar a pele ou causar reações alérgicas. Confira abaixo alguns cuidados para se tomar com o uso do brilho no Carnaval:
Não se esqueça do protetor solar
Dessa forma, a profissional orienta que a pele esteja bem hidratada e com filtro solar para receber qualquer produto. “Isso ajuda, apesar de não impedir quadros de irritação, ardência e vermelhidão. Caso esses sintomas apareçam, a recomendação é não se automedicar”, diz a médica, que orienta a procurar um dermatologista ou alergista o mais rapidamente possível.
Atenção para o rótulo do produto
Além disso, ela indica a se atentar ao rótulo de aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) antes mesmo da compra do glitter, como idade de uso, local do corpo a que se destina e data de validade.
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Aplique o glitter com moderação
Já para o dermatologista e alergista Mario Cézar Pires, do Hospital do Servidor do Estado de São Paulo, o ideal é sempre usar o glitter em pequenas quantidades, sem ficar longos períodos com o produto na pele e no rosto. “Depois da folia, lave a região o quanto antes, de preferência com sabonete neutro, para evitar problemas dermatológicos”, adverte o médico.
Com informações da Agência Einstein e supervisão de Rafaela Viveiros
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