Todos conhecem o spam, mas um novo termo está ganhando força na internet: slop. Esse termo refere-se a textos, imagens e vídeos gerados por chatbots e outras ferramentas de inteligência artificial que circulam na internet, geralmente apresentando conteúdo irreal.
Esse conteúdo é criado com o único propósito de confundir e desinformar, espalhando-se pelos diferentes canais de comunicação e redes sociais.
Modelos de IA facilitam a geração de grandes quantidades de imagens absurdas, prontas para serem compartilhadas. Exemplos dessas criações incluem velhinhas de 122 anos que supostamente cozinharam seus próprios bolos e representações de Jesus Cristo com braços de camarão.
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Por que o slop é um problema?
Assim como o spam, ninguém quer encontrar slop em seus e-mails ou redes sociais. Contudo, a criação e compartilhamento dessas imagens continuam a prosperar. O objetivo do conteúdo gerado é atrair cliques usando imagens que parecem criadas por humanos, visando lucrar com publicidade e chamar a atenção dos mecanismos de busca para outros sites.
Mesmo que apenas alguns usuários cliquem ou compartilhem essas imagens, o custo de produção já se paga. O problema é que isso resulta em perda de tempo e frustração para os usuários, que precisam filtrar o conteúdo inútil para encontrar o que realmente procuram. Além disso, podem ser usadas como forma de atração para algum golpe cibernético.
Simon Willison, desenvolvedor e um dos primeiros a adotar o termo, destaca a importância de nomear esse fenômeno. Ele afirma que ter um nome para isso é crucial, pois oferece uma maneira concisa de discutir o problema.
Antes do termo spam se popularizar, nem todos percebiam que mensagens de marketing indesejadas eram inapropriadas. Espera-se que o termo slop tenha um efeito similar, tornando claro que gerar e publicar conteúdo indesejável de IA é um comportamento inadequado.
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