O Lago de Furnas atingiu uma média que não conseguia desde 21 de janeiro de 2012 nesta quarta-feira (1º). O reservatório chegou a marca de 94% do volume útil, de acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Ainda segundo o ONS, o reservatório está perto da média histórica de atingir 100% do volume útil, fato que ocorreu há quase 12 anos, em 12 de março de 2011. Segundo o secretário executivo da Alago (Associação dos Municípios do Lago de Furnas), Fausto Costa, a cota máxima é de 768, o que garante desenvolvimento econômico para toda a região.
“Estamos prestes a completar 12 anos da última vez que o Lago de Furnas atingiu a cota máxima, a 768. Isso dá garantia de desenvolvimento econômico para a região. Atrai mais turistas, desenvolve mais a piscicultura, o esporte náutico e proporciona aos empresários da região a possibilidade de planejarem as atividades ao longo do ano”, destacou.
Ele conta ainda que o fato traz mais tranquilidade para o segundo semestre de 2023. “O lago estando cheio nesta época do ano, é sinal de termos uma cota bem mais elevada no segundo semestre. Isso traz mais tranquilidade para todos os empresários e todos os que lutam pelo mar de Minas”, explicou.
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Chuvas de janeiro acima da média
O mês de janeiro de 2023 teve chuvas acima da média, como explica o diretor do IRN (Instituto de Recursos Naturais da Unifei (Universidade Federal de Itajubá), Marcelo de Paulo Corrêa, pois os últimos anos registraram menos chuvas.
“Este mês de janeiro ele teve chuva um pouco acima da média na região. Ele não é o janeiro mais chuvoso dos últimos 10 anos. Tivemos nos últimos três anos meses de janeiro com chuva abaixo da média. Essas chuvas que caíram em 2023 fizeram com que neste mês tenhamos o que é esperado de chuvas para este verão”, falou o diretor.
“Essas chuvas foram um alento para os reservatórios. Tivemos alguns anos de muita estiagem, diminuição da disponibilidade hídrica e, consequentemente, preocupação com a água para o uso cotidiano, geração de energia e todas as necessidades”, finalizou.
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