Nesta terça-feira (25), a Suprema Corte de Israel decidiu que as Forças Armadas devem começar a recrutar estudantes judeus ultraortodoxos de escolas talmúdicas. A determinação coloca um fim a um acordo de 1948, que isentava essa parcela da população israelense.
Quem são os judeus ultraortodoxos?
Os judeus ultraortodoxos são aqueles que cumprem estritamente os 613 preceitos da Halachá, a Lei Judaica. Eles vivem isolados e equivalem a aproximadamente 13% da população de Israel.
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Até outubro do ano passado, cerca de 1.800 homens haredim serviam voluntariamente no exército isralence, ou seja, menos de um 1% do total de soldados. Entretanto, após o estopim do conflito entre Israel e o Hamas, o número de alistamentos de judeus ultraortodoxos aumentou. De acordo com estatísticas milagres, mais de 2 haredim se alistaram nas dez primeiras semanas de guerra na Faixa de Gaza.
Ainda que o serviço militar seja obrigatório para homens e mulheres em Israel, até então os judeus ultraortodoxos podiam evitá-lo caso se dedicassem ao estudo de seus textos sagrados.
A isenção havia sido estabelecida pelo fundador do Estado de Israel, David Ben-Gurion, em troca do apoio à criação de um Estado amplamente secular. Isso porque, para os ultraortodoxos, estudar a escritura é considerado tão essencial quanto o Exército para defender o território.
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