O Ministério da Saúde revisará a lista de cidades contempladas com a vacina contra a dengue. O anúncio foi feito hoje (19) em Brasília pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante reunião com o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), que, além de chefe do Poder Executivo campineiro, é vice-presidente da área da Saúde da FNP (Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos).
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Segundo a ministra, o primeiro repasse extraordinário aos municípios em emergência para dengue será realizado nos próximos dias. Para Campinas, a expectativa é que isso ocorra até a próxima semana.
O município está em epidemia, declarou emergência em 7 de março, e a secretaria de Saúde alerta que a transmissão do vírus ocorre em todas as regiões. De 1º de janeiro até esta terça, Campinas teve 22.356 casos confirmados de dengue e quatro mortes.
De fora da primeira remessa da vacina de dengue
Campinas e as cidades da região metropolitana foram excluídas da remessa feita pela União, e, por isso, reivindicaram o encontro à entidade em 6 de março.
Além disso, o prefeito de Campinas já havia solicitado a inclusão de Campinas na lista de regiões contempladas com os imunizantes desde 25 de janeiro, por meio de ofício.
“Sabemos que a quantidade total de vacinas no Brasil ainda é pequena, mas, independente da quantidade, é uma arma na luta contra a dengue”, afirmou Saadi.
Insumos
Na reunião foram solicitados também inseticidas para nebulização e vacinas (contra sarampo e hepatite) cujas entregas são feitas pelo governo estadual, mas sempre estão em atraso.
Este mês, Campinas recebeu 16% da grade prevista para varicela, e 35% do total reivindicado para hepatite A.
“Desde julho de 2023 estamos recebendo de forma restrita, e em alguns meses não recebemos nada. Esta restrição está acontecendo em todo país” […] Foi informado que a vacina contra hepatite A já está regularizando, e que a de varicela depende da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] liberar a fabricação ou indústria para fornecer”, acrescentou o prefeito.
Quanto à nebulização, são necessários mais insumos porque só no primeiro bimestre deste ano, Campinas registrou 19,6 mil imóveis nebulizados, enquanto no mesmo período de 2023 foram 13,5 mil, um aumento de 44,8% segundo dados do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde).
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