A vida selvagem do Pantanal é retratada de forma mais bela e cinematográfica. Gravar nesse tipo de locação é uma aventura por si só, pois os acessos precisam ser em veículos off road, ou por avião/helicóptero.
A produção programou duas longas viagens, uma em 2021 e outra em 2022, para que as gravações de Pantanal não fossem afetadas pelas variações do clima local, pois o período de chuvas complica o acesso a determinados locais da região.
Estima-se que vivem no local cerca de 367 espécies de aves, mais de 70 tipos de mamíferos, mais de 40 espécies entre répteis e anfíbios, além de 94 espécies de peixes e 36 de invertebrados.
Tuiuiús, Jacarés, cobras e até uma onça fazem parte do set de gravação, afinal de contas, é a morada destes bichos da fauna brasileira. Insetos também sempre estão presentes em ambientes naturais, ainda mais com essa abundância de água.
A escolhida para interpretar a onça Marruá foi Matí, uma fêmea de onça-pintada de 3,5 anos de idade que não pode mais retornar à natureza. O Instituto NEX a escolheu por seu temperamento mais calmo e por estar acostumada a outros seres humanos.
Com 2 anos ela foi para o Nex através de um programa de intercâmbio genético entre os Criadouros. Por ter perdido sua mãe e sua liberdade quando ainda era um filhote, ela precisou ser cuidada por humanos e acabou perdendo o seu instinto selvagem.
Toda essa ação foi realizada em parceria com os órgãos ambientais competentes, com todas as licenças ambientais necessárias. O IBAMA, CENAP, IMASUL e SEMAD-GO autorizaram a realização dessa filmagem, desde o transporte até as acomodações no Pantanal.
A gravação do remake de Pantanal
Os números que cercam as gravações do remake da novela "Pantanal" no Mato Grosso do Sul impressionam. Seis fazendas daquela região receberam equipes e equipamentos para os trabalhos da novela, uma delas de propriedade de Almir Sater, confirmado no elenco junto com seu filho.
Com boa parte das gravações realizadas na região Centro-Oeste, "Pantanal" não terá erguida uma cidade cenográfica. "Com a diversidade de paisagens que tínhamos no Pantanal, não fazia sentido termos uma cidade cenográfica", justificou o cenógrafo Alexandre Gomes de Souza.