
Os parâmetros cinemáticos observados no plano sagital foram: flexão/extensão de quadril, joelho e tornozelo; No plano frontal foram Adução/Abdução de quadril, joelho e tornozelo, além de eversão e inversão de tornozelo. No plano transversal: rotação interna e externa do quadril e joelho.
Nos parâmetros espaço temporais, os autores observaram a oscilação vertical e látero lateral do centro de massa, tempo de apoio, tempo de fase aérea, frequência de passo e comprimento da passada.
Os resultados mostram que as corridas mais econômicas estão correlacionadas com menor flexão de joelhos e abdução de quadril durante a fase de apoio. Os autores sugerem que grandes alterações na cinemática do joelho, no plano frontal, podem gerar lesões e interferir negativamente na economia de corrida.
Os resultados confirmam o estudo realizado por Willwacher et al. (2020), que descreveu o que aconteceu com as articulações dos membros inferiores durante uma corrida intensa de 10 km na esteira. Eles observaram desvios de 3,5°, 3° e 5° para o quadril (mais adução), joelho (mais abdução) e tornozelo (mais eversão). Comparando o início e o fim dos 10 km: no final da corrida, os ângulos de rotação interna do joelho aumentaram significativamente (diferença de até 3°). Essas alterações causam maior demanda dos músculos abdutores do quadril e inversores de tornozelo.