O greening, também conhecido como HLB (Huanglongbing), é uma das doenças mais destrutivas da agricultura. Considerada uma das mais prejudiciais para a citricultura, a bactéria afeta os pomares de forma que novas árvores deixam de produzir, enquanto as que já estão em produção começam a definhar.
Somente no ano passado, aproximadamente 38% de laranjeiras na região de São Paulo e no Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais foram atingidas pelo greening. De acordo com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), esse número é 56% superior ao índice de 2022, sendo também o maior aumento em pontos percentuais registrados desde 2008.
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No entanto, não é apenas o Brasil que sofre com essa doença. Mais de 130 países tem suas plantações contaminadas pela bactéria. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram gastos cerca de US$ 2 bilhões para conter a disseminação deste problema.
Para competir com a Flórida, principal rival do Brasil quando se trata do cultivo de laranjas, a BRANDT Brasil, empresa agrícola líder que atende agricultores globalmente, organizou uma viagem para que técnicos brasileiros possam tirar conhecimentos das pesquisas conduzidas pelos norte-americanos.
Algumas estratégias desenvolvidas foram:
- Testes de injeções no tronco com o uso do antibiótico OTC (oxitetraciclina);
- Proteção das plantas por meio de telas IPCs e aplicação dse Brassinosteróides;
- Modificação genética de plantas para controlar o vetor do HLB;
- Uso de reguladores vegetais e precursores de hormônios vegetais.
É de conhecimento global que o greening é um dos maiores desafios enfrentados atualmente na agricultura. Entretanto, é possível reverter essa situação, contando que a indústria citrícola continue a cooperar e compartilhar os conhecimentos de proteção aos laranjais, afirma Lucas Manfrin, Gerente Comercial da BRANDT.
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