15 de dezembro de 2024
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Educa mais cast

Educação inclusiva depende de atuação coordenada em diferentes frentes

Entrevistados em um videocast, profissionais da Educação Especial demonstraram a urgência de compreender as individualidades que compõem o sistema educacional

A mais recente Pesquisa Nacional de Saúde revelou que pelo menos 17 milhões de brasileiros a partir dos dois anos possuem algum tipo de deficiência, sendo que cerca de 70% deles, com idade mínima de escolarização, têm no máximo Ensino Fundamental incompleto. Esses dados da Pesquisa do IBGE realizada em 2019 e divulgada em agosto de 2021 demonstram que a existência da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) não garante a inclusão plena dessa população, especialmente do sistema educacional. 

Viviane Macedo e Ivone Camargo, professoras de Educação Especial da Rede Municipal de Ensino.
Viviane Macedo e Ivone Camargo, professoras de Educação Especial da Rede Municipal de Ensino.

Michele Toso Cappellini fonoaudióloga da Fundação Municipal de Educação de São Carlos, e Daniella Petrilli Endo professora de educação física da Rede Municipal de Ensino de São Carlos.
Michele Toso Cappellini fonoaudióloga da Fundação Municipal de Educação de São Carlos, e Daniella Petrilli Endo professora de educação física da Rede Municipal de Ensino de São Carlos.

  

Então, como fazer isso? Quais ações garantem um sistema realmente inclusivo? Tais perguntas foram o ponto de partida de uma conversa com quatro profissionais da Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Carlos, especialistas em Educação Especial. Dessa forma, o videocast foi um espaço aberto para que eles falassem sobre como diferentes ações, dentro das áreas específicas em que atuam, estão sendo desenvolvidas a fim de permitir a prática real do Educação inclusiva. 

Especialista em Deficiência Visual (DV), a pedagoga Ivone Camargo trouxe a perspectiva do ensino para pessoas com limitações visuais, sendo que ela já atua na área há mais de três décadas dentro da rede municipal, além de ter trabalhado durante 33 anos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Carlos. Um dos principais pontos abordados pela profissional foi o Espaço Braille, desenvolvido em parceria com o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBI-SC).  

Assista aqui o videocast! 

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Outro projeto discutido foi a Educação Bilingue (LIBRAS-português) para surdos, apresentado pela fonoaudióloga bilíngue Michele Toso Cappellini, mestre em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. 

Estiveram presentes ainda no bate-papo a professora Daniella Petrilli Endo, do programa de Educação Física Adaptada (EFA), e a professora Viviane Macedo Yamada, da Educação Especial da rede municipal. Daniella é também graduada em Educação Física pela UFSCar, com pós-graduação em Educação Especial e Psicomotricidade, enquanto Viviane é doutoranda do programa de Psicologia, mestre em Educação Especial e especialista em análise do comportamento aplicada ao Autismo. 

O videocast sobre Educação inclusiva já está disponível na íntegra na página especial do EducaMaisCast.

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