Os primeiros dias de setembro estão sendo marcados pelos registros de baixa umidade relativa do ar nas cidades do interior de SP. Campinas, por exemplo, entrou em estado de emergência ao marcar 11,7%, enquanto Ribeirão Preto alcançou a mínima de 7%. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o nível ideal é de 60%.
O que acontece quando a umidade relativa do ar chega a 0%?
A umidade do ar não pode chegar a 0%. Segundo Bruno Bainy, meteorologista do Cepagri da Unicamp, explica que é impossível a URA (umidade relativa do ar) chegar a 0% em condições naturais, somente em laboratório. Isso, pois, mesmo que haja pouca quantidade de vapor de água na atmosfera, elas ainda se contabilizam.
No entanto, os baixos níveis não deixam de ser prejudiciais à saúde. Bainy ressalta que pode haver desconforto nas mucosas, vias respiratórias, olhos e bocas, além do aumento das chances de desidratação.
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Em casos mais sérios, febre, sangramento nasal e crises de asma também podem surgir. Além do organismo, a pele também pode ser afetada, causando dermatite, coceira e vermelhidão. A baixa umidade relativa do ar também pode causar o fechamento dos brônquios, impedindo o fluxo sanguíneo e facilitando o entupimento das vias sanguíneas, causando problemas cardiovasculares e hipertensivos.
Confira abaixo algumas dicas para se proteger durante o período de baixa umidade relativa do ar:
- Evitar realizar exercícios ao ar livre entre as 10h e 16h;
- Manter-se hidratado;
- Evitar bebidas alcoólicas e com alto teor de açúcar;
- Em casos de tontura, fraqueza, câimbras musculares, dor de cabeça e desconforto, procurar imediatamente por um médico;
- Utilizar vaporizadores ou recipientes com água no ambiente;
- Evitar aglomerações.
Além disso, a Secretaria de Educação de Campinas recomendou a suspensão das aulas de educação física nas escolas da rede municipal.
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