O distrito do Ouro verde é rico em histórias em Campinas. “Aqui está muito melhor do que qualquer cidadezinha do interior”, afirma o presidente da Associação de Moradores do Bairro Jardim Vista Alegre, Pedro Martins. Dessa maneira, ele complementa: “no começo, a gente tinha a Vila Aeroporto, Dom Pedro e Parque Universitário. Juntando os dois bairros, não dava mil casas”. Atualmente, a realidade do distrito do Ouro Verde é bem diferente: a região do sudoeste de Campinas se destaca como a mais populosa da metrópole. De acordo com dados da Prefeitura, apenas no distrito, há 128.715 moradores, distribuídos em uma área de 79,76 km².
Assim como Pedro mencionou, a história do Ouro Verde é marcada por conquistas e orgulho. Segundo Camila Silva Garcia Morcillo, no trabalho da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) intitulado “Produção do espaço urbano de Campinas: um estudo sobre o bairro Jardim Ouro Verde, como contribuição ao entendimento da formação de centralidades em áreas urbanas periféricas”, de 2013, o Ouro Verde, já se destacava por alguns imóveis como o Shopping Spazio Ouro Verde, o Hospital e Ambulatório Ouro Verde e, também, pelo terminal Ouro Verde.
Por isso, segundo o estudo, esses imóveis, durante as duas últimas décadas, colaboraram para uma valorização dos atuais bairros ao redor. Sobretudo, Camila destaca que a realidade no distrito varia de região à região. No Jardim Cristina, local onde pode-se encontrar o Terminal Ouro Verde, há destaque para a Avenida Ruy Rodriguez, e à grande quantidade de comércios – formais e informais – que há na região.
Primeiros moradores
De acordo com um levantamento do site “Guia Ouro Verde”, a história iniciou na década de 1950. “O seu crescimento ocorreu de forma desordenada, sem o devido planejamento e infraestrutura adequada”. E, em 2015, por meio da Lei Municipal 15.059, o distrito foi oficialmente criado. Dessa forma, diz o documento: “conforme o diploma legal, o distrito de Ouro Verde está separado do distrito de Campo Grande pelo Rio Capivari e do distrito-sede de Campinas pelo eixo da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), iniciando-se no cruzamento da rodovia com o rio, até o cruzamento com a Rodovia Santos Dumont (SP-75), no qual, seguindo por este eixo, encontra o Rio Capivari-Mirim”.
Atualmente, como Martins pontuou, seja no Parque Universitário, seja no Jardim Bela Vista, muita coisa mudou. Por isso, acompanhe cada uma das matérias e entenda o porque do Ouro verde ser rico em histórias em Campinas.
Um distrito, muitas histórias
- Veja histórias de comerciantes do Terminal do Ouro Verde
João Iziquel explicava sobre a manutenção e melhora na qualidade de vida de aparelhos eletrônicos a uma cliente. Concentrado, ele mostrava a maneira correta de se carregar e elaborava uma detalhada explanação sobre baterias. E, atenta, ela o escutava. Iziquel é comerciante e, atualmente, vende eletrônicos, óculos e acessórios de celular no camelô ao lado do Terminal do Ouro Verde, em Campinas.
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- Ouro Verde: conheça algumas histórias de moradores do distrito
Seu José Pereira, ou Zé Peixeiro, recolhia quiabos de uma mesa de madeira em frente à porta da casa. Na Rua Bororé, do Parque Universitário de Viracopos, no distrito do Ouro Verde, em Campinas, ‘Seu’ Zé construiu toda uma vida. Atualmente, ele vende verduras, mas, em sua vida, teve que aprender a trabalhar com inúmeras outras coisas.
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- Feira das Mulheres Empreendedoras transforma vidas no Ouro Verde
No Campinas Shopping, uma, dentre tantas lojas, desperta a atenção em quem percorre os corredores movimentados do centro comercial. A loja colaborativa “Mulheres do Bem” é um espaço que concentra o trabalho de dezenas de mulheres a cada duas semanas.
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Esporte e centro comercial no distrito
- Tchoukball no Ouro Verde: conheça esse esporte envolvente
“Sou só um cara da comunidade que quer fazer algo pelas pessoas”, quem afirma é Rodolfo Rodrigues, coordenador e técnico da Lions, um time da modalidade esportiva tchoukball do distrito de Ouro Verde, em Campinas. “As famílias estão treinando juntas, estão vivendo juntos neste momento. E isso me motiva muito”, complementa.
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- Comerciantes revelam como é empreender na Avenida Suaçuna
“Eu já montei um ateliê na Avenida Suaçuna”, quem diz é a empreendedora do Ouro Verde Miriam Sperancin, que encontrou no distrito de Campinas uma maneira de prosperar. “Todo esse tempo que eu estou aqui, eu percebo que as pessoas vivem fora do Ouro Verde. A Avenida Suaçuna tem muito comércio. Tem muita coisa aqui. Eu mesmo, faço tudo aqui”.
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