Apesar do território brasileiro ser reconhecido como livre da febre aftosa desde 2018, os pecuaristas precisam seguir atentos à essa doença infecciosa aguda, que provoca febre, seguida do aparecimento de vesículas (aftas), principalmente na boca e nos pés de animais de casco fendido, como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos.
Segundo uma cartilha do governo federal, a sua origem está em um vírus, que tem sete tipos diferentes e pode se espalhar rapidamente, caso as medidas de controle e erradicação não sejam adotadas logo após sua detecção.
A transmissão da febre aftosa acontece a partir de qualquer objeto com fontes de infecção como saliva, leite e fezes dos animais afetados. Ela também é transmitida pela movimentação de animais, pessoas, veículos e outros objetos contaminados, assim como calçados, roupas e mãos das pessoas que lidaram com animais doentes.
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COMO COMBATER A FEBRE AFTOSA?
Uma das principais formas de combater a doença é a partir da vacinação dos animais, especialmente de bovinos e búfalos, que têm papel fundamental na erradicação e prevenção.
No Brasil, a vacinação contra a febre aftosa é praticada em todos os estados e no Distrito Federal. As únicas exceções são Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso, que possuem certificação internacional como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
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