Ainda que a medalha mais desejada seja a de ouro, também existem as de prata e bronze, que são sonhos de muitos atletas. Mas, hoje, até mesmo os amadores e estudantes podem receber medalhas.
No caso dos estudantes, há as medalhas das olimpíadas de matemática, física e outras disciplinas. No entanto, não se engane, pois ganhar uma medalha exige um trabalho extraordinário. Embora hoje em dia não exista a clássica inscrição de “Honra ao Mérito”, acredito que deveria existir. Ou seja, é preciso merecer, é preciso ter feito algo para ganhar a medalha.
Em uma edição da São Silvestre, já se cogitou entregar as medalhas antes da corrida, durante a retirada do kit de participação nos dias que antecedem a corrida. Porém, isso foi prontamente criticado pelos corredores, que em sua maioria foram contra essa ideia.
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Desde a Grécia Antiga, nos primeiros registros sobre práticas esportivas, os grandes campeões eram considerados indivíduos excepcionais que possuíam um dom especial (hereditariedade). No entanto, essa noção de “dom” não está isolada. Na verdade, ela está intimamente ligada à relação entre atleta e treinador, bem como às descobertas científicas realizadas na área do treinamento esportivo e às novas metodologias empregadas hoje, em contraste com o empirismo do passado.
Assim como uma semente, o dom só pode ser plenamente desenvolvido se cultivado adequadamente e em condições específicas. Quanto mais específicas forem essas condições, mais singular serão os métodos de treinamento utilizados para potencializar o desenvolvimento do atleta.
Seguindo essa mesma representação, as crianças e jovens são como um conjunto de sementes, cujas condições biológicas variam. No entanto, se forem cultivadas de forma adequada e receberem as condições ideais, muitas delas podem se tornar atletas. Potencializando todas as suas qualidades, elas podem conquistar medalhas nas fases iniciais e, eventualmente, alcançar a tão sonhada medalha olímpica.
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